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O Comentário Geográfico Lexham de Atos a Apocalipse oferece uma nova visão, chamando a atenção para o cenário geográfico para a propagação do cristianismo no primeiro século d.C. A geografia é uma preocupação central em Atos, mas o significado total de seu contexto geográfico é facilmente negligenciado sem uma familiaridade com os lugares, os tipos de transporte, as distâncias relativas e as condições de viagem ao redor do Mediterrâneo no primeiro século d.C. O relato de Lucas menciona lugares de todo o mundo conhecido, e as viagens missionárias de Paulo cobriram cerca de 15.000 milhas por terra e mar. As palavras de Jesus em Atos 1:8 mapeiam literalmente as viagens futuras dos apóstolos e fornecem a estrutura para o restante do livro: Os apóstolos levarão o evangelho de Jerusalém (1:1–8:3) para Samaria e Judéia (8 :4–40, 9:32–11:18), e finalmente por todo o mundo romano e além (13:21–28:31). A geografia também fornece uma nova profundidade de compreensão das cartas de João às sete igrejas em Apocalipse 1–3. Suas localizações ao longo das principais rotas de correio romanas sugerem que as cartas podem constituir uma única mensagem composta a ser recebida em etapas, à medida que as cartas são passadas de uma igreja para outra. As referências em Atos e Apocalipse 1–3 abrangem todo o contexto geográfico da Igreja do primeiro século, uma vez que algumas das cidades que Paulo visita em Atos são locais posteriores de igrejas que receberam suas cartas, como Éfeso (Atos 19; Ef 1:1; 1 Tm 1:3). O Comentário Geográfico Lexham fornece uma visão sobre a importância de todos esses locais - tanto cultural quanto espacialmente - e fornece uma compreensão mais profunda da disseminação do cristianismo primitivo.
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