Digital Logos Edition
A Bíblia está repleta de passagens que demonstram a soberania divina e a responsabilidade humana. As Escrituras ensinam que Deus é soberano sobre toda a criação, porque a fez, porque a sustenta; e, por isso, toda a criação a ele pertence. As Escrituras também falam bastante sobre o ser humano. O ser humano é um ser moral com habilidade de fazer escolhas significantes que impactam a história, de forma que isso o separa de todos os demais da criação. São duas verdades bíblicas do cristianismo indisputáveis, todavia cercadas por muita controvérsia, isto é, a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Como Deus pode ter o controle total e ainda assim o ser humano ser livre para escolher seu próprio curso da ação? Como o livre-arbítrio coexiste com a pré-ordenação divina? Existe uma solução para a tensão entre a soberania divina e a responsabilidade humana? Há dois movimentos no livro que são perceptíveis. Como o próprio título sugere, há uma inversão entre aquilo que tem relação com a natureza de Deus, parte da identidade única de Yahweh, único Deus soberano e criador; e há o homem, por sua vez, tendo seu estado de criatura visivelmente afetado pelo engano da serpente, seguido pela busca obcecada por autonomia. Nesse primeiro movimento, tratamos de forma breve a história da tensão entre soberania e responsabilidade. Entrelaçado nesse primeiro movimento, temos o segundo movimento que lida de forma pastoral com aquilo que denominamos soberania problemática. Tratamos nesses capítulos o lado negativo da fé, quando Deus soberanamente nos coloca no meio do sofrimento. Três passagens específicas foram usadas para tratar com a noite escura da alma; são elas: Salmo 88 e Lamentações 3 e 5. É preciso ter fé diante da prosperidade para que não sejamos tomados de soberba, mas é preciso muito mais fé para encarar a noite escura da alma, quando há a sensação de abandono por Deus, quando ele parece mais absconditus que revelatus.
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Roque do Nascimento Albuquerque é pós-doutor em Estudos da Tradução pela Universidade Hamline, Estados Unidos (2018). Doctor of Philosophy - Língua Grega no Central Baptist of Minneapolis, Minnesota (2013) - convalidado em Doutor em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Bacharel em Teologia pela Faculdade Kurios (2008). Graduação em Teologia - Seminário Batista do Cariri (1996). Mestrado em Teologia - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (2001). Pós-graduado em História e Sociologia pela URCA (2006). Pós-graduado em Teologia Latino Americana pela FAK (2007). Pesquisador e tradutor da comédia grega de Aristófanes. Líder do Grupo de Pesquisa e Estudo da Língua Grega e da Comédia Aristofânica (GRECO). Atualmente é Reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), para o mandato do quadriênio de 2021-2025. Também é professor Adjunto do Instituto de Linguagens e Literaturas (ILL). Foi Reitor pro tempore no período de março de 2020 a Maio de 2021 da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ex-coordenador geral do Núcleo de Línguas e Idiomas Sem Fronteiras da UNILAB. Autor da editora acadêmica da Europa e Estados Unidos, Peter Lang. / Fares Camurça Furtado: informações não encontradas.
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