Esta série de comentários bíblicos traz a profundidade e a relevância das análises do reformador francês João Calvino sobre os livros de Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses, abordados em um volume, além das outras quatro obras que englobam, respectivamente, as chamadas Epístolas Pastorais, a Segunda Carta de Paulo aos Coríntios, Romanos e Hebreus. Nesta série, o leitor será auxiliado no entendimento das doutrinas bíblicas contidas nessas cartas e enriquecido através da sistematização teológica de Calvino.
“O apóstolo, porém, não está falando aqui de furto, nem de perjúrio, nem de homicídio, nem de embriaguez, nem de adultério. Sua referência é a uma apostasia irreversível do evangelho, não apenas em alguma coisa isolada pela qual o pecador haja ofendido a Deus, mas no fato de haver ele renunciado definitivamente sua graça.” (Page 145)
“Noé levou em conta a vingança divina; embora parecer demorar por longo tempo, fatigou-se ao longo de cento e vinte anos na construção de uma arca; permaneceu firme no meio da zombaria de uma multidão incrédula; e no seio de um mundo inteiro em ruína, ele não duvidou de que seria salvo, confiando sua vida àquela espécie de túmulo, que era a arca.” (Page 297)
“Daí nosso apóstolo nos ensinar que não devemos exercer fé em Deus com base nas coisas presentes, e sim com base na expectativa de coisas ainda vindouras.” (Page 284)
“O Espírito de Deus nos mostra as coisas ocultas, cujo conhecimento não pode atingir nossos sentidos. A vida eterna nos é prometida; todavia, ela é prometida aos mortos. Somos informados sobre a ressurreição dos bem-aventurados; mas, entrementes, vivemos envolvidos em corrupção. Somos informados de que somos justos; todavia, o pecado habita em nós. Ouvimos que somos bem-aventurados; mas, entrementes, somos subjugados por inaudita miséria. É-nos prometida abundância de tudo o que é bom; mas na maior parte de nossa vida enfrentamos fome e sede. Deus proclama que nos virá buscar imediatamente; mas parece ser surdo ao nosso clamor. O que seria de nós, se não fôssemos sustentados por nossa esperança?” (Pages 284–285)