Este comentário, baseado na tradução do texto hebraico preparada pelo próprio Oswalt, fornece a pesquisadores, pastores, professores e estudiosos da Bíblia uma lúcida interpretação do livro de Isaías em seu contexto antigo, bem como uma exposição de sua mensagem para o dia de hoje.
“Um dos aspectos singulares do livro de Isaías, e um que tem conduzido à teoria da autoria múltipla que será analisada a seguir, é seu enfoque em três diferentes cenários históricos. O primeiro deles se situa durante a vida terrena de Isaías, de 739 a 701 a.C. Essa extensão de tempo é coberta nos capítulos 1 a 39. O segundo e o terceiro períodos vão além da morte de Isaías. São os períodos do exílio (605–539 a.C.), capítulos 40–55, e do regresso (o período total é de 539–400 a.C., mas, provavelmente, aqui restringido a 539–500 a.C.), capítulos 56–66.” (Volume 1, Pages 20–21)
“O pensamento de Isaías pode ser organizado sob quatro tópicos: Deus, a Humanidade e o Mundo, Pecado, Redenção.” (Volume 1, Page 52)
“A Bíblia representa Ezequias como sendo um bom rei, um rei que procurou expurgar a terra da idolatria e o templo do culto paganizado. Ele também buscou de forma estrondosa estabelecer a lei mosaica (2Rs 18.1–6; 2Cr 29.1–36), e foi um enérgico soberano que estendeu as fronteiras de seu reino (2Rs 18.8). Um de seus mais interessantes esforços foi a tentativa de atrair o povo de Israel (agora um território assírio) à órbita de Jerusalém, convidando-os a uma páscoa cuja data foi mudada para corresponder à data que fora usada no norte (2Cr 30.1–5,10,11). Evidentemente, essa ação não teve êxito, mas deixa alguma indicação da visão de Ezequias.” (Volume 1, Page 26)
“O exílio daria a Deus uma oportunidade ainda maior de demonstrar sua soberania e sua confiabilidade. Por isso o capítulo 40, o capítulo introdutório, enfatiza duas teses: Deus é o único governante do universo (vs. 12–26) e nele se pode confiar para libertar (vs. 1–11,27–31).” (Volume 2, Page 70)